O Fator Barney

As músicas pop estão com refrões cada vez melhores, mas todo o resto está cretino demais.

Pra começar, Blogger tá contra mim pra caralho.
E esse nomezinho, "O FATOR BARNEY", qualé? Quem eu tava pensando que eu sou?

Assim sendo, estamos de casa nova, e nome velho.

http://vaitrabalhar.blogsome.com

Avisem os amiguinhos - o rei está de volta, e ele não está nada feliz.

Que classe, que charme, que beleza. Algumas músicas nem são muito boas, outras são até mesmo horríveis. Mas essa dona, Céu é o nome dela, é um desbunde. Ela é tão charmosa que algumas vezes, se tu se desliga do que tá escutando de verdade, parece que ela tá falando francês. Especialmente na segunda faixa, Lenda, que é das melhores, junto com uma versão tão cool de Concrete Jungle que faria o Bob Marley vestir terno, gravata, e trocar a erva por dois dedinhos de whisky. A moça tem bom gosto, e deve ter ouvido muito Les Nubian, pra dizer o mínimo. Eu comia amarradão.
Cotação: Um merci bocu, de três possíveis


E, se Céu existe, não temos dúvida de que aqui está o inferno. O Paulo Ricardo por si só já é uma piada de mal gosto, então o que dizer desse projeto NOGUEIRISTA dele? Pelo menos ele não tem o menor medo de parecer ridículo, o que deve facilitar as coisas na hora de sair de casa. O disco Acoustic Live é uma vergonha para os músicos de churrascaria, englobando hits que vão dos Beatles ao Jack Johnson sem em nenhum momento parecer que algum envolvido no projeto estivesse sóbrio. Sobra até pro Chris Isaack, cuja única contribuição para a música mundial foi aquele clipe com aquela gostosa - e o PR achou que alguém dava bola pra Wicked Game. De qualquer maneira, estamos no aguardo pelo volume dedicado ao cancioneiro TUPINIQUIM.
Cotação: Quatorze brochadas com o pau dos outros, de quatorze possíveis

Mais depressivo que o Calvin, mais derrotado que o Minduim e mais repetitivo que o Garfield. Missão: Suicida fascina.

Demorou o Arnaldo me chamar pra F., vai dizer?
Muito em breve, novas aventuras do Missão: Suicida, e outras tirinhas infernais.

(O Missão: Suicida é a nova identidade do Capitão Suicídio, que mudou de alcunha pra não ser confundido com maconheiros por aí)

Guga Kuerten, como bom frango que é, virou grife. Montou uma loja de roupas aqui na ilha da magia, em que estampa sua nada fina estampa em camisetas pra la de transadas. A empreitada é um sucesso, passo na frente do estabelecimento quase que diariamente, e já vi quase duas pessoas tomando um cafézinho no agitado boteco instalado no local. Gente comprando roupa, é verdade, não vi ninguém. Os 49 atendentes curtindo o ócio nada criativo me fazem crer que há algo de podre no reino de Roland Garros - e não é só a bacia do tenista despenteado.


Didiiiii!

Noves fora, também não é só a grife do Guga que virou carne de vaca - ou seria frango, no panteão de esportes menos cotados. Todo mundo sabe, todo mundo viu. Faltou o esquisitão que edita o Globo Esporte transformar em jargão: Daiane dos Santos e outros atletas de esportes menores (inclua aqui tudo que não seja futebol), sofrem de algo chamado a gripe do Guga. É o distúrbio da derrota-mania depois de aspirar o pesaroso ar da vitória.

É alarmante a situação da pobre dos Santos. Deu meia dúzia de piruetas na carreira e, plau, pifou. Não demora muito, tá inaugurando uma fracassada lojinha de maiôs jacus no centrão de Porto Alegre.

E, sim, foi meu terceiro post seguido sobre a gripe do frango. Deve ser medo.

Um dia depois de anunciarem que a gripe do frango agora mata gatos, o dublador do Lion, líder dos Thundercats, sobe no telhado. Meio assustador.

Com isso, Bruce Willis também morre oficialmente. A voz original dele não tem a menor graça. Não quero nem ver quando o dublador do Eddie Murphy bater as botas. Axel Foley bom é Axel Foley dublado.

Deu no Lance!:
A gripe aviária, que vem assustando as autoridades sanitárias da Europa, pode causar a queda de um grande paciente: a Copa do Mundo. O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, já a admite a possibilidade de cancelamento do Mundial em caso de alastramento da doença em seres humanos no Velho Continente.

– O normal é que, se a gripe aviária passar a ser uma pandemia, que não haja a realização do Mundial – disse Blatter ao jornal alemão “Bild” na última quinta-feira. De acordo com o jornal, a idéia de cancelamento já havia sido cogitada por membros do comitê do Ministério da Agricultura alemão.

Uma alternativa ao cancelamento seria o adiamento da competição até que as autoridades sanitárias européias pudessem assegurar a realização da Copa sem risco para as pessoas.

Entre cancelarem a copa e morrer numa epidemia, eu ainda prefiro a epidemia. Porra, até ja comprei uma tv de plasma pra ver a copa com a raça, não quero morrer nessa grana.


Do tempo que gripe do frango era a taffarel-mania

Carol Castro: Adorei o que você falou! Você deve ter as soluções para todos os problemas do mundo!
Chico: Em parte, isso é verdade.
Carol Castro: Talvez no próximo sonho...
Chico: Sim?
Carol Castro: Talvez no próximo sonho você pudesse deixar de lenga-lenga e a gente ir direto pros... finalmentes!
Chico: Essa é uma casa de respeito, senhorita. No lar de Morfeu, só depois do terceiro encontro. E olhe lá.

(trecho extraído do livro Não é mais uma Polução Noturna - BARNEY, Chico 2006)

Todo o papo sobre as ofensas dos cartunistas á figura de Maomé acabou por fazer passar despercebida uma outra polêmica religiosa.

A campanha atual da Skol diz, com todas as letras, que o sujeito que inventou a tal cerveja é muito melhor que Deus - que, afinal, foi quem inventou o tubarão. Ninguém notou porque ficaram de olho na rabiola das gostosas fantasiadas de tubarão. E, também, quem é que dá bola pro que dizem os publicitários?


Descendo redondo no colo do capeta

Sabe o que o Dr. Alessandro Gonçalves falou pro paciente hipocondríaco?

"Tu finge que tá doente e eu finjo que te curo!"

Não podem tirar onda com a cara do Maomé, mas deviam dar graças a deus por ele pelo menos ter uma.

Como diria o Asterix, esses muçulmanos são uns lunáticos. Com todo o respeito, claro.

Inferno astral na área. Foi só eu retomar O Fator Barney que uma verdadeira avalanche de tristeza e desilusão se formou em minha vida. Não é á toa que os blogueiros são tão tristes. Dos males o menor - meu computador volta ainda essa semana, e poderei cumprir a promessa de atualizar isso aqui com uma freqüencia boa o suficiente para estampar a capa da Contigo dia desses.

Enquanto isso, finalizo o roteiro do meu próximo longa-metragem, O Crocodilo Da Vinci, em que Dan Brown é engolido por um amiguinho do Crocodilo Dundee, e descobre coisas do arco da velha no estômago do escamoso. Fiquem ligados para mais informaçoes no imdb.com, e até mais.


Dan Brown é um dandy, afinal

Nada mais apropriado do que retornar com as críticas com um filme chamado Hora de Voltar (Garden State). Escrito, dirigido e protagonizado por Zach Braff, o filme é basicamente sobre um boca-mole (Braff) que se apaixona pela primeira vagabunda problemática que vê pela frente (Natalie Portman).


Momento alce

Já vi amores começarem em períodos difíceis como a perda de um ente querido, mas nenhum foi tão chato e pretensioso quanto a citada película. O filme até dá uma melhorada um pouco depois do meio, pra descambar na viadagem indie shoegazer 2002 no seu final.

Falando nisso, todas as músicas da trilha parecem ser do Belle & Sebastian, uma verdadeira fofura. Serve de alento o charme e carisma da talentosa Natalie Portman, que consegue mandar bem até nessa bosta.


Natalie pegou piolho durante as filmagens

De resto, seria um filme comentado até hoje em blogs por aí, caso não tivesse sobrado apenas Luana Piovani e eu neste pavoroso mundinho.

Cotação: Sutil como um paquiderme, de um pão com manteiga na chapa possível

Como diria Jorge Ben em sua ode ao crack, "mais eu rolo pedra, mais a coisa fica boa".

Seguindo na babulinagem, disseram que eu não vinha, mas olha eu aqui. O Fator Barney não descansa, a gente dá um tempo. E não pensem que paramos esse tempo todo por causa do chamado ócio criativo.

Ócio criativo é coisa de jornalista da Folha, que adora ler o blog da Luana Piovani pra achar pauta. Primeiro, foi a sensacional crítica sobre o fato da deliciosa atriz ter demorado seis meses pra ler 100 anos de solidão, do Gabriel Garcia Márquez - na seção Crítica, mesmo. Hilariantemente patético. Eu demorei mais pra ler a versão for dummies do Dom Quixote, então só posso me solidarizar com a pobre Luana, aquele colombiano bigodudo adora descrever as abóbodas e os castiçais da sala nos mínimos detalhes. Tem que dar uma respirada pra narrativa fluir, pessoal.



A notícia bombástica dessa semana nos corredores purpurinados da Folha de São Paulo foi o fato de Luana ter se declarado "cansada daquele nariz", referindo-se a mega-exposição da modelo nariguda Gisele Bûndchen. Novamente concordo com a moça. Menos foto da napa, e mais closes nas partes que interessam, pessoal. Até aqui nas área a ex do DiCaprio andou metendo o nariz onde não foi chamada - a gente quer é mais, Giselinha. Da próxima vez que vier a Floripa, retorne com menos roupa e uma bandeira do Brasil na cara.

Só quero ver o que a Luana Piovani tem a dizer sobre a tara do Ricky Martin de levar mijada na cara. Porra, essa Folha já foi um jornal mais familiar. Não deixa a vovó ler isso, rapá.

--
O capim não pára, pessoal! Voltamos ainda esta semana com muito mais.
Continuem capinando.

Atenciosamente,
La Direción