segunda-feira, janeiro 16, 2006

Hora de Morfar

Nada mais apropriado do que retornar com as críticas com um filme chamado Hora de Voltar (Garden State). Escrito, dirigido e protagonizado por Zach Braff, o filme é basicamente sobre um boca-mole (Braff) que se apaixona pela primeira vagabunda problemática que vê pela frente (Natalie Portman).


Momento alce

Já vi amores começarem em períodos difíceis como a perda de um ente querido, mas nenhum foi tão chato e pretensioso quanto a citada película. O filme até dá uma melhorada um pouco depois do meio, pra descambar na viadagem indie shoegazer 2002 no seu final.

Falando nisso, todas as músicas da trilha parecem ser do Belle & Sebastian, uma verdadeira fofura. Serve de alento o charme e carisma da talentosa Natalie Portman, que consegue mandar bem até nessa bosta.


Natalie pegou piolho durante as filmagens

De resto, seria um filme comentado até hoje em blogs por aí, caso não tivesse sobrado apenas Luana Piovani e eu neste pavoroso mundinho.

Cotação: Sutil como um paquiderme, de um pão com manteiga na chapa possível

domingo, janeiro 15, 2006

Apareceu Aparecida

Como diria Jorge Ben em sua ode ao crack, "mais eu rolo pedra, mais a coisa fica boa".

Seguindo na babulinagem, disseram que eu não vinha, mas olha eu aqui. O Fator Barney não descansa, a gente dá um tempo. E não pensem que paramos esse tempo todo por causa do chamado ócio criativo.

Ócio criativo é coisa de jornalista da Folha, que adora ler o blog da Luana Piovani pra achar pauta. Primeiro, foi a sensacional crítica sobre o fato da deliciosa atriz ter demorado seis meses pra ler 100 anos de solidão, do Gabriel Garcia Márquez - na seção Crítica, mesmo. Hilariantemente patético. Eu demorei mais pra ler a versão for dummies do Dom Quixote, então só posso me solidarizar com a pobre Luana, aquele colombiano bigodudo adora descrever as abóbodas e os castiçais da sala nos mínimos detalhes. Tem que dar uma respirada pra narrativa fluir, pessoal.



A notícia bombástica dessa semana nos corredores purpurinados da Folha de São Paulo foi o fato de Luana ter se declarado "cansada daquele nariz", referindo-se a mega-exposição da modelo nariguda Gisele Bûndchen. Novamente concordo com a moça. Menos foto da napa, e mais closes nas partes que interessam, pessoal. Até aqui nas área a ex do DiCaprio andou metendo o nariz onde não foi chamada - a gente quer é mais, Giselinha. Da próxima vez que vier a Floripa, retorne com menos roupa e uma bandeira do Brasil na cara.

Só quero ver o que a Luana Piovani tem a dizer sobre a tara do Ricky Martin de levar mijada na cara. Porra, essa Folha já foi um jornal mais familiar. Não deixa a vovó ler isso, rapá.

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O capim não pára, pessoal! Voltamos ainda esta semana com muito mais.
Continuem capinando.

Atenciosamente,
La Direción

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