O Fator Barney

Fãs do Superman ao redor do globo ficaram abismados com o visual homossexual do ator Brandon Routh na vestimenta do último kriptoniano. Particularmente, considerei tudo muito condizente com a mitologia do herói. Só achei as luzes no cabelo do moço um pouco demais.

Orientações sexuais interplanetárias à parte, o filme novo do Azulão - agora Roxinho, tem tudo pra ser a maior bomba. Tão dizendo que a história é continuação dos filmes de 30 anos atrás estrelados pelo Cristopher Reeve, o que na minha cabeça não faz o menor sentido. Tem toda uma punhetação em cima daqueles filmes, do tipo ohhh é a melhor adaptação dos quadrinhos da história, e esse tipo de atitude já demonstra um complexo de inferioridade do diretor Bryan Singer, que cagou na vara na hora de tentar fazer coisa melhor.

Boto mais fé no novo do Batman, que começa tudo do começo de novo, e ainda tem como mocinha a ex do Dawson, a maravilhosa Katie Holmes, a virgem mais antiga do mundo ocidental, e possuidora do cabaço mais comentado desde a Britney Spears.

Também vem aí a adaptação de Quarteto Fantástico, com a sensacional Jessica Alba estrelando de forma improvável como a Mulher-Invisível. Pro bem da bilheteria do filme, é bom que ela use seus poderes o mínimo possível...


Vê se não some, gostosa!

Jessica Alba que, aliás, parece estar se especializando em fazer adaptações de quadrinhos. Ela também tá no filme Sin City, baseada no gibi NEURÓTICO do mestre Frank Miller. Não vi ainda, mas recomendo. Aproveita e descola as revistas que a Devir têm lançado - foram dois volumes já: Cidade do Pecado e Dama Fatal. Agiliza aí, trouxa.

Por causa de um aumento de 10% na tarifa do ônibus, maconheiros da ilha da magia surtaram bonito e começaram a quebrar tudo. Disfarçada de manifestação contra preços supostamente abusivos, universitários chapados reclamam o realzinho semanal a menos para queimar tudo, e resolvem botar fogo na cidade, ao invés de arranjar um emprego decente.

Todo mundo sabe que Floripa tem emprego a dar com o rodo. A cidade é a terra natal do ócio criativo - ninguém quer trabalhar porque todo mundo é rico pra caralho. Esse papo de 'aumentaram dez centavos o latão, vou matar minha família', é papo de idiota que torrou a grana do carro em maconha.

Nós do Fator Barney não estivemos nas ruas nesses últimos dias (deu o maior sol e a Joaca tava bombando), mas mandamos nossos fotógrafos darem uma checada na quizumba que virou o centro da cidade.


Descola um quarto News: Drogadicto confunde PM com membro do Village People, e chama o guardinha na chincha


Manifestante gostosa passa mal ao saber que a banda Mirábilis não toca mais às terças no El Divino


Emaconhado aboja entre uma reinvindicação e outra


Manifestante exibido mostra o terceiro mamilo por mixaria: apelando pra pagar a passagem


Motorista revoltado pede a tarifa única do boquete


Ideologia barata: insira um esperneio aqui


Atitude: a Parada Gay em Floripa tem contrapartida social

Seguiremos acompanhando, de longe, a Crise dos 25 Centavos na ilha da magia. Nos vemos na Lagoa, maconheiros!

Se o amigo leitor for matar a faculdade durante a semana, e não tiver nada melhor pra fazer da vida, O Fator Barney sugere dois dias em especial pra tu sentar o rabo no sofã e curtir séries bem bacanas.

Segunda-feira
Afirmo em juízo: é o melhor dia pra curtir um ócio nada criativo na frente da tv. Primeiro tem LOST, a ilha dos birutas. Um avião cai numa ilha muito louca, e só sobrevivem pessoas com sérios problemas. Só faltava o Homer Simpson estar naquele avião. Claro, é tudo uma bobajada sem limites, mas o é melhor que tu vai conseguir em casa. Na AXN, 21:00.



Em seguida, na Fox, tem o Jack Bauer chutando bundas de forma irreal no sensacional 24 horas. Estando na quarta temporada, ninguém esperaria que o seriado fosse continuar lá muito surpreendente. Indicado para quem curte ver o governo americano torturando seus inimigos cinco vezes por episódio.

Mas tá cada vez mais difícil acompanhar a dura vida do Jack Bauer e sua turma, desde que o A&E Mundo estreou, na mesma hora de 24, o sensacional HUFF. A série é sobre um psiquiatra vivido pelo bacana Hank Azaria, que só se fode, mas ao menos tem uma esposa bem gostosa. Recomendo.



Depois ainda teria a reprise do Linha de Passe, mas desde que o Carsughi foi embora, e o Kajuru entrou, tá foda de assistir. Essa semana, quem deixou o barco da ESPN Brasil foi o ídolo Paulo Cesar Vasconcelos, campeão das comparações metafóricas do futebol brasileiro. Fugirei dessa nova fase do programa, a menos que contratem o Miguel Livramento para o lugar de Paulinho, e botem o Seu Fininho pra mediar a mesa.

Quarta-feira
Quando a pelada da Globo tiver uma várzea, e quase sempre tá, os amantes do futebol tem lugar para se refugiar na tv a cabo.

Começa as 20:00, na Warner, com o hype da estação passada, The OC. Tá bem ruinzinho, mas pelo menos tem várias gostosas, e de vez em quando rola até uma sacanagem entre elas. Coisa fina.



Às 22:00, tanto a Fox quanto a Sony apresentam séries bacanas. A primeira traz Boston Legal, um seriado de advogados pederastas protagonizado pelo Capitão Kirk. Como galã da série, adicione o obscenamente obeso James Spade, e então você tem um clássico da tv moderna.

Já na Sony, a pedida é Las Vegas. Quatro mulheres deliciosas falando besteira em um cassino, e ainda tem um cara que parece o não-lembro-quem Knoxville do Jackass, um negão careca que persegue mulheres indefesas e James Caan como uma espécie de professor de canastrice dos outros. O carro do sósia do Jackass é o mais legal desde Magnum. E, novamente, as quatro mulheres são deliciosas.

Era basicamente isso, amigos. Qualquer hora eu escrevo coisas divertidas pra vocês. Por enquanto, reclamem desse texto, mesmo.