quinta-feira, outubro 28, 2004

Próxima Parada: Cardíaca



O que ocorreu ontem, no jogo entre Sâo Paulo e São Caetano, foi um escândalo.

Evidentemente que não falo do sumiço do cara da ambulância, muito menos da falta de um desfibrilador, ou da incompetência dos dirigentes do São Caetano que não demitiram o pobre Serginho para que ele fosse morrer em outra freguesia. Não!!

Escândalo foi ter o espetáculo interrompido graças a um mero acidente cardio-vascular. Um absurdo que Cláudio Carsughi chamaria de clamoroso, com seu elegante sotaque italiano. Claro que o São Caetano e seu plantel não poderia ser prejudicado. Então, que permitissem substituir o cadáver por um sujeito minimamente vivo, a não ser que as 3 substituições já tivessem sido efetuadas, claro. Ou, se Chamusca assim preferisse, que o deixasse ali mesmo, já que morto ele até conseguiu cometer uma falta no Grafite e quase derrubá-lo no chão (e o juiz não deu pênalti, safado).

A culpa cristã, em um jogo entre tantos Sãos e nem todos salvos, me faz pensar que aqui se faz, aqui se paga. Serginho, zagueiro porradeiro e sem noção, pagou com a vida por anos dedicados a trombadas e ao não-futebol. Espero que Cocitos e afins tenham ido dormir com muito medo.

quarta-feira, outubro 27, 2004

Não leve o personagem pra cama

Dia desses, navegando pelo austero universo varzeano chamado INTERNET, descobri algo muito interessante, que deve existir há séculos, mas apenas agora tomo conhecimento. Algo chamado FANFIC, em que jovens entusiastas dos quadrinhos soltam a imaginação, e criam as menos incríveis histórias de seus personagens prediletos. Talvez entorpecidos pela falta de criatividade do meio, os fãs criam historinhas cheias de clichês e com caracterizações bem sem vergonha de personagens nem sempre clássicos.

Mas o conceito não deixa de ser interessante. Fiz muito disso quando era moleque, mas era muito mais legal porque também desenhava, e não ousava mostrar pra ninguém, então ninguém tinha a chance de achar escroto - apenas eu mesmo, anos depois.

Claro que eu tive meu lado comercial. Desenhei muita historinha sacaneando os coordenadores que tive no colégio, alguns professores babacas e uma porção de coleguinhas problemáticos. Era o hype da hora do recreio. Mas quanto às aventuras dos meus heróis preferidos, sempre tive o bom senso de privar o mundo delas.

A internet virou essa farra, em que tudo quanto é porcaria amadora é publicada, e isso é muito legal. É um barato ver as criações vexaminosas dos outros, e ainda poder apertar um botãozinho e tirar a maior onda com a cara do sujeito.

Bom, todo esse oba-oba pra dizer que apresento aqui uma fanfic. Alguém sem noção, com o ego do tamanho de um leitão, provavelmente chamaria isso de conto, ou coisa parecida, mas eu tô ligado, e chamo de fanfic.



KAJURU vs. GAROTO-SACO

Kajuru jamais viu um jogo de futebol até o fim. Kajuru jamais entendeu absolutamente coisa alguma sobre o fino esporte bretão. Tudo o que ele queria era um pouco de atenção.
Jorge Kajuru estava curtindo um ostracismo longe demais das capitais, se divertindo falando merda para quem quisesse ouvir (e ninguém queria). Ele estava na menor retransmissora da menor televisão, e inventava polêmicas furadas que se perdiam no vento.

Com a respiração ofegante, alguém ligou para o seu celular durante o programa. Era José Luiz Datena. Agora que não era assistido por ninguém, Kajuru não fazia a menor cerimônia e atendia seu celular durante o próprio programa. Às vezes, quem estava do outro lado da linha acabava participando das discussões sem que o telespectador - que, é bom lembrar, não passava de um mero ser hipotético, ficasse a par de coisa alguma.

Seu amigo Datena, a quem carinhosamente tratava como "Fenômeno", lhe contava com muito suor, sangue e lágrimas, na entonação típica de seu noticiário policial do chá das cinco, que havia descoberto um vagabundo que andava tirando fotos escondendo o rosto - e as publicando na internet.

Kajuru ficou extasiado. Se ele deseja permanecer incógnito, então qual o motivo de publicar fotos suas na grande rede? O que esse safado teria a esconder? Com seu tradicional caminhar remetendo ao Pingüim de 'Batman, O Retorno', Kajuru pediu à contra-regra de seu programa - a ex-sósia da Marlene Mattos do Pânico na TV, que lhe ajudasse a entrar no site do impertinente rapaz.

Pela primeira vez em um fotolog, Kajuru estranhou muito a disposição das informações. Ele via um monte de fotinhos pequenas à esquerda, uma foto maior de um rapaz com um saco na cabeça e com um texto grande demais para seu intelecto no meio, mais vários textos menores abaixo, esses precedidos por estranhos nomes verdes sublinhados, ao lado de números que pouco sentido faziam na mente do polêmico não-homem/jornalista, e à direita mais fotinhos pequenas, mas de pessoas sem saco na cabeça.

A essa altura, Kajuru já transpirava, e praguejava como há muito não se via, literalmente. Não lhe entrava na cabeça como alguém poderia permitir que um sujeito truculento o suficiente para usar um saco na cabeça e esconder sua identidade pudesse ter suas fotos veiculadas com tanto sucesso na internet.

Retornou a ligação para seu querido Fenômeno. Combinaram de levar o caso ao Ministério Público. Datenão trataria do assunto em seu polêmico show. Kajuru então notou que havia um espaço para deixar mensagens para o controvertido mancebo com saco na cabeça. Começou a escrever a mensagem, mas quando finalmente apertou enter todos os espaços já haviam sido ocupados. Transpirou e praguejou mais um pouco, e foi dormir.

No dia seguinte, dedicou um beiço e um cascudo ao jovem com 'um saco no lugar da idoneidade'. Ninguém viu. Já o programa do Datena passava por um momento melhor, e algumas pessoas viram os impropérios sobre as fotos circulando na internet. Um velhinho ligou indignado, agradecendo o apresentador pelo excelente trabalho prestado à comunidade brasileira. Essa vergonheira tinha de acabar.

Dessa vez, Kajuru pediu para que sua contra-regra digitasse a mensagem, para assim ganhar uma agilidade maior no envio da mensagem, que era a seguinte: "Garoto Saco, mostra a cara, vagabundo. Eu te respeito como ser humano, mas não como profissional. Seu safado. Atenciosamente, Jorge Kajuru".

Criou-se um certo bafafá na comunidade cultural da nação. Algumas celebridades maliciosas começaram a ventilar que elas eram o Garoto Saco. Havia um grupo que acreditava ser mais uma armação do programa do João Kléber, ou talvez da Márcia. Só que isso não durou nem duas horas.

Toda a polêmica acabou quando o Garoto Saco adicionou o Kajuru como amigo no Orkut. A lista do narigudo apresentador agora contava com 3 amigos, o Garoto Saco, o Datena e a Puta. Kajuru, que botou a puta na sua crush list, e espera até hoje um recadinho de reciprocidade no Orkut, ficou emocionado e tratou de acabar com o rolo. Ligou para o Datena, que também se desculpou no ar, e também adicionou o Garoto Saco como amigo. As intrigas e conchavos eram parte do passado.

segunda-feira, outubro 25, 2004

Boa tarde!

Depois de anos sem paciência para acompanhar o maldito Globo Esporte, neste período de segundo turno virei fã de carteirinha do programa. As matérias continuam uma merda, mas graças a Deus deram um jeito de cortar a Milena Ceribelli e botaram no lugar a apresentadora mais gata da nação, Débora Vilalba.



Até agora tenho tido sorte: tenho curtido o momento com o visú revigorante da dona Vilalba, e ainda não assisti a nenhuma matéria idiota do Régis Roesing adivinhando o momento do gol lá da geral.

Além de gostosa, Débora Vilalba ainda manda bem na apresentação, se amarra em motocas e é campeã de jiu-jitsu. Fechava o triângulo nela amarradão! Que coisa linda.

Desculpa aí, Miguel Livramento, mas teu programa não conta mais com a minha audiência.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Fumando kriptonita

Muitos acham que a maior vítima da tal "Maldição do Superman" era o Cristopher Reeve, tido por muitos como o Super de carne e osso definitivo. Pra quem não sabe, há uma mística de que todo mundo que interpreta o personagem acaba se fudendo grandão: um se suicidou, outro ficou paraplégico, mais outro pegou uma doença circulatória improvável e psicodélica, e várias pessoas relacionadas aos filmes e outras adaptações do personagem tiveram destinos trágicos, como Richard Pryor, que ficou esclerosado, e Margot Ridder, a Lois Lane do Reeve, que também pirou o cabeção.

Mas nem o coitado do Cristopher Reeve teve um destino tão trágico quanto o menos definitivo dos superhomens, Dean Cain. Depois de ter tido a sorte de traçar a Lois Lane mais gata da história, a Teri Hatcher, o havaiano bagaceiro pegou o bonde do ostracismo e hoje em dia apresenta o nada fenomenal RIPLEY'S BELIEVE IT OR NOT, na época da Manchete conhecido como ACREDITE... SE PUDER.



O programa é tão tosco quanto Dean, e nem de longe lembra a boa época em que a TV Manchete exibia o programa aos domingos. Alguém se lembra das assustadoras matérias sobre a tribo pé-de-avestruz, em que todos tinham pés igual ao de galináceos? Aquilo foi uma das coisas mais legais que eu já vi na minha vida. Em sua fase Dean Cain, o programa só apresenta coisas do tipo "esse rapaz come mais ervilhas que qualquer outro", ou "essa mulher anda de bike sem rodinha". Tão dispensável quanto qualquer filme ou seriado do Superman.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Chupa que é doce, Joss Stone



Tudo o que tinha de chique, suingado e sexy em "Soul Sessions" ficou brega, escroto e brochante na segunda vinda da deliciante ninfeta Joss Stone, "Mind, body and soul".

Em seus piores momentos, Joss parece a filha bastarda daquela Anastasia, o que, convenhamos, é muito embaranguecimento musical pra tão pouco tempo (You had me). E pra tu ter idéia de como o disco é caído, quando ela manda bem parece que é trilha do James Bond (Young at heart). Lamentável.

Provavelmente produzido por uma bicha louca pelos ânus dourados da Discoteca, o disco é retrô no pior sentido da palavra. É o maior flagrante ficar ouvindo essa merda por aí, vão dizer que tu camufla, brother. Fica ligado.

O lance da menina usar e abusar de vocais forçados também não colabora. Gente que força a amizade demais nos gracejos com o gogó acabam fazendo o maior papelão, vide Paula Lima. E não queremos isso para o futuro da senhorita Stone.

Claro que tem uma ou outra música que são boazinhas, mas não comente isso por aí.



Cotação: Comia amarradão!

sexta-feira, outubro 01, 2004

Faturando com a mulher dos outros

A Vip, a revista do presepeiro muderno, este mês trás um ensaio requentado com Daniella Cicarelli de três anos atrás, da época em que apenas eu e a família Diniz conhecíamos a moça. Baixaria fudida essa parada de usar fotos velhas, nunca foi tão barato fazer uma revista campeã.


A musa abraça minha glande

Pelo menos nessa época ela ainda era morena e não regulava mixaria, mostrando a rabeta, chupando uma rola e liberando a pomboca. Tá tudo na Vip desse mês, amiguinhos.

Depois eu vou estrear uma emocionante session aqui no site, em que comento as indicações musicais das revistas que saem por aí. Podem esperar muito esperneio, muito oba-oba e muito ziquezira. Afinal, jornalista é tudo viado, e tu nao vai sair ouvindo o que eles curtem sem antes ouvir uma segunda opinião, certo?

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